sexta-feira, 31 de julho de 2009

Clareza no Pensamento (Video) 7. Solidariedade na ESTV

Madalena Malva fala de solidariedade e refere algumas iniciativas levadas a cabo na ESTV.

Turismo de Natureza: Praias Fluviais na Região

Qualquer zona de banhos para ser reconhecida com o estatuto de praia fluvial tem de ser classificada pelo Instituto da Água (INAG). Para essa classificação o INAG tem em conta uma série de critérios: análises regulares da água, segurança dos banhistas assegurada por infra-estruturas e nadadores - salvadores, locais dotados de balneários e de restaurantes ou bares, entre outros.
Apesar da maioria dos locais da região não respeitarem os critérios impostos pelo INAG, e como tal não serem classificadas como praias fluviais por este Instituto, são várias as zonas existentes e que convidam a banhos nesta época do ano, a um custo muito reduzido, algumas delas de uma grande beleza e que irão surpreender. Aqui ficam algumas sugestões:
No concelho de Castro Daire a praia fluvial de Folgosa, situada na margem direita do rio Paiva, reconhecida pelo INAG, dispõe de um bar, parque infantil, WC, chuveiros, mesas de piquenique, campo de futebol e zonas relvadas.
Em Vila Nova de Paiva a praia da Quinta da Azenha, a praia do Touro e a praia do rio Covo em Vila Cova à Coelheira, onde existem três azenhas com os respectivos canais de transporte de água. Não pode abandonar Vila Nova de Paiva sem visitar o Parque Botânico Arbutus do Demo, um dos projectos emblemáticos do concelho, onde se encontra reunido mais de um milhar de diferentes espécies botânicas.
No concelho de Mangualde a praia de Alcafache, perto das Termas e a Praia de Fagilde, com o simpático Bar Casa do Rio.
Em Tondela: a praia de São Gemil, a praia de Ferreirós do Dão e a praia de S. João do Monte (classificada pelo INAG com boa qualidade de água).
Em Penalva do Castelo, a praia do Castelo de Penalva, a praia da Senhora de Ribeiro, em Pindo, e a praia da Senhora de Lurdes, nas margens do rio Badoiço. Aqui, faça um desvio e não perca uma visita à Casa dos Petiscos Fumeiro, na Quinta da Sereia.
No concelho de Vouzela a praia de Cambra e a praia do Porto de Várzea, onde o rio Alfusqueiro proporciona um excelente espaço com relva, um parque infantil e um pitoresco bar. A visitar na região a Reserva Botânica de Cambarinho, a maior concentração de loendros da Europa. Esta reserva foi criada em 1971 e está sob a tutela do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Para almoçar escolha o Restaurante Taberna do Lavrador em Cambra ou o Restaurante Tarântula em Cercosa.
Em Oliveira de Frades a praia de Alfusqueiro em Destriz, a praia do Vau em Conlela (rio Teixeira) e a praia de Sejães, na margem do rio Vouga com parque de merendas e bar. Aceite outra sugestão e delicie-se com um excepcional bacalhau no Restaurante A Luciana em Sejães.Classificadas ou não, as praias fluviais da região estão à sua espera este Verão para refrescar os seus dias.

Voando com os pés na terra

Num pequeno livro de pouco mais de uma centena de páginas com cerca de quatro dezenas de artigos, António Câmara expõe de uma forma simples e incisiva as suas ideias sobre matérias tão diversas como, entre outras, a ligação entre universidade e empresas, a inovação, a geração de ideias, cidades e regiões ou o futuro de Portugal.
A actualidade e a importância dos temas abordados interessam a todos os que se preocupam, por exemplo, com a necessidade de as instituições de ensino superior estarem vocacionadas para criarem empreendedores e não orientadas para formarem empregados ou aqueles que vêem com preocupação a presença portuguesa ainda embrionária na economia do conhecimento e que, por isso, apostam na ciência e na tecnologia, ou para os que entendem que a aposta na criatividade por parte das cidades e regiões é a aposta mais relevante para o futuro.
Igualmente relevante nesta obra são as dezenas de referencias a autores de livros ou filmes, a empresas, a cidades e países que nos deixam pistas para, se o desejarmos, estudarmos mais aprofundadamente os assuntos tratados. Nesta mesma linha, vale a pena seguirmos as largas dezenas de endereços de páginas na internet que, à distancia de pequenos gestos, nos ajudam a compreender melhor este mundo em que vivemos, a perceber os cenários para o futuro e a voar, mesmo com os pés na terra.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Clareza no Pensamento (Video) 6. Férias na Região Dão-Lafões

Cristina Barroco dá algumas sugestões de férias económicas na Região Dão-Lafões.


Perigos da deflação

Em Maio passado, neste mesmo espaço, falámos da queda dos preços, a propósito da redução registada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), em termos homólogos (comparação do IPC de determinado mês com o IPC do mesmo mês do ano anterior), em Março e Abril de 2009. Conhecidos os valores para Maio e Junho (do Instituto Nacional de Estatística), a tendência de queda mantém-se e até de forma acentuada (-1,2% em Maio e -1,6% em Junho). Apesar disso, continuamos a pensar que não estamos ainda num quadro de deflação, por não se tratar de uma queda abrangente e generalizada dos preços (aquela evolução é explicada essencialmente pela redução dos preços de alguns bens da classe dos Transportes, particularmente dos combustíveis, e da classe dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas) e por o espaço temporal ser ainda curto. No entanto e embora acreditando (e desejando) que não se chegue a uma situação de efectiva deflação, trata-se de uma evolução a ter em conta, pelo que importa ter consciência de algumas dificuldades e perigos que poderiam colocar-se nessas circunstâncias.
São várias e diversas as dificuldades e perigos decorrentes da deflação. Neste curto espaço referiremos apenas algumas.
Uma primeira dificuldade decorre da novidade da situação, ou seja, do facto de os agentes económicos não estarem habituados a conviver com deflação (os últimos anos foram de inflação moderada).
Por outro lado, e se a redução dos preços, em termos moderados e por um período curto, pode estimular a procura, num cenário de queda mais abrangente e duradoura dos preços (deflação) os indivíduos tenderão a reduzir o consumo (mais fortemente em bens não essenciais), na expectativa de conseguirem preços mais baixos no futuro. Analogamente, também os investidores, nomeadamente as empresas, adiarão algumas decisões de investimento (equipamentos, instalações, etc.). Destes adiamentos de consumo e investimento decorre, naturalmente, a redução da procura, o que prejudicará a produção e o emprego.
Uma outra dificuldade advém de, num cenário de deflação, a capacidade de intervenção das autoridades ao nível da política monetária ser fortemente condicionada. O Banco Central Europeu, BCE, define a estabilidade dos preços como um aumento homólogo dos preços inferior a 2%, mas próximo de 2%. Esta referência explícita a um valor próximo de 2% é, assumidamente, uma margem de segurança contra a deflação. É que num cenário de deflação, associado porventura a uma recessão económica em que se justifiquem medidas expansionistas da procura (nomeadamente do consumo e do investimento), uma das intervenções de política monetária mais poderosas consiste na redução do preço do dinheiro (taxa de juro). Só que essa redução tem um limite, que é zero, pois não faria sentido a existência de taxas de juro nominais negativas (pelo simples facto de, nesse caso, os agentes preferirem conservar moeda, em vez de concederem empréstimos ou efectuarem depósitos).
Por estas e outras razões, importa procurar evitar que se caminhe para uma situação de efectiva deflação.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Clareza no Pensamento (Video) 5. Empreendedorismo no Politécnico

Samuel Barros fala de Empreendedorismo no Politécnico.


O conflito global

Todos nós nascemos num mundo que em breve deixará de existir. Perante os nossos olhos decorre uma dessas metamorfoses na vida das nações que só muito raramente ocorrem. A era da dominação ocidental tem os dias contados. Após duas guerras mundiais, o centro do mundo deslocou-se da Europa para a América, para agora se desviar em direcção à Ásia. Devemos olhar para o Oriente com simpatia e respeito, mas sem ingenuidade. O que lá está a acontecer não é a continuação do nosso presente, mas o início de um novo presente. Com estas palavras Gabor Steingart, jornalista alemão, inicia a sua obra “O Conflito global ou a guerra da prosperidade” e na qual faz uma análise da globalização, avalia vantagens e inconvenientes, chama a atenção para quem são os vencedores e quem sai vencido desta guerra.
Particularmente interessante é o capítulo seis no qual o autor se interroga se a Europa estará destinada ao fracasso e apresenta uma estratégia para a sua defesa. Nessa estratégia, desenvolve a ideia, que começa a fazer o seu caminho, da criação de uma grande zona de comércio livre euro-americana. Por entre várias razões, umas de natureza politica e outras de natureza económica, tal iniciativa teria a virtude de deixar uma mensagem inequívoca: “o Ocidente continua interessado no preço da mercadoria, mas também se interessa pelo modo como esse preço é alcançado”.
O livro termina com uma entrevista a Paul A. Samuelson, economista norte-americano, prémio Nobel da Economia, e autor conhecido dos estudantes desta disciplina, que, a dado passo, afirma: “A globalização trouxe uma prosperidade suplementar, mas também nos traz insegurança e tensões suplementares. O mundo tornou-se mais nervoso”. Para este economista, aos governos compete “atingir um novo avanço no conhecimento, investindo na investigação e no desenvolvimento” e tentar “suavizar as desigualdades na sociedade”.

E se o meu banco for à falência?!

No contexto da actual crise económico-financeira, e tendo em conta algumas situações mais recentes relacionadas com a banca portuguesa, nomeadamente os casos do Banco Privado Português (BPP) e do Banco Português de Negócios (BPN), uma questão que, com certeza, grande parte das pessoas já colocou é o que sucederia se a instituição de crédito onde tem depositadas as suas poupanças fosse à falência. Pois bem, nem tudo estaria perdido… Se uma instituição de crédito for à falência é accionado o Fundo de Garantia de Depósitos.
O que é o Fundo de Garantia de Depósitos (FGD)?
O FGD constitui uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, funciona junto do Banco de Portugal e tem por objectivo garantir o reembolso de depósitos constituídos nas instituições de crédito que nele participem.
Que entidades que fazem parte do FGD?
Participam obrigatoriamente no FGD as instituições de crédito com sede em Portugal autorizadas a receber depósitos e as instituições de crédito com sede em países não pertencentes à União Europeia (excepto se o Banco de Portugal considerar que o sistema de garantia do país de origem é equivalente ao do FGD).
Quando é que o FGD é accionado?
O FGD é accionado quando a instituição de crédito, por razões relacionadas directamente com a sua situação financeira, não tiver realizado o reembolso dos depósitos dos seus clientes nas condições legais e contratuais previstas e o Banco de Portugal tiver verificado que essa instituição de crédito não mostra ter possibilidade de restituir os depósitos, nem se perspectiva que o possa fazer nos dias mais próximos.
Em que condições se aplica o FGD?
O montante máximo garantido pelo FGD é de 100.000 euros por depositante e por instituição (até Outubro de 2008 este limite era apenas de 25.000 euros), independentemente do número e modalidade de depósito (depósitos à ordem, com pré-aviso, a prazo, a prazo não mobilizáveis antecipadamente e depósitos em regime especial – casos das contas poupança-habitação, poupança-emigrante, poupança-reforma, poupança-condomínio). Estão excluídos da garantia de reembolso certos tipos de depósitos, bem como aplicações financeiras em acções, obrigações, fundos de investimento e produtos derivados.
Conclusão
Apesar dos receios e da crise de confiança que eventualmente se tenham gerado em virtude de episódios recentes na banca portuguesa, continua a ser mais seguro (e, já agora, mais rentável) colocar as nossas poupanças em contas de depósito de instituições de crédito do que “debaixo do colchão” da nossa cama…

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Acessibilidades e desenvolvimento económico

A Agenda Territorial da União Europeia afirma que “a mobilidade e a acessibilidade são pré-requisitos para o desenvolvimento económico das Regiões da UE”. Na prática isto significa que as Regiões com elevada acessibilidade às matérias primas, aos fornecedores e aos mercados são em regra regiões economicamente bem sucedidas e melhoram a sua posição competitiva no mercado global. Desta forma, a melhoria da infra-estrutura de transportes será um importante instrumento da politica de promoção do desenvolvimento económico regional.

Para avaliar em que medida esta relação entre acessibilidade e desenvolvimento económico se verifica, o Programa comunitário ESPON – European Spatial Planning Observation Network (www.espon.eu) procurou saber se as regiões com elevada acessibilidade são igualmente as que têm maior desenvolvimento económico. O indicador da acessibilidade potencial tem em conta o efeito da facilidade (tempo e distancia) de acesso a cada Região NUT III a partir dos acessos por estrada, por comboio e por avião. O indicador do desenvolvimento económico utilizado foi o PIB per capita, em paridade do poder de compra, isto é, tem em conta o custo de vida e as taxas de inflação de cada pais.

Os resultados obtidos mostram que se confirma a relação entre a maior acessibilidade e os níveis de desenvolvimento económico das Regiões, com cerca de dois terços das Regiões NUT III que evidenciam simultaneamente valores abaixo ou acima da média em termos de acessibilidades e do PIB per capita. Verifica-se, no entanto, que 1/8 das regiões têm mais fraca acessibilidade e isso não impede que tenham valores elevados do produto per capita. É o caso de regiões nos países nórdicos e nas regiões a norte de Espanha e Itália. Nos países nórdicos, este desempenho dever-se-á à exploração de oportunidades que resultam das tecnologias de informação, da investigação, da educação e do meio ambiente.

A Região de Dão-Lafões, à semelhança da generalidades das NUT III portuguesas, encontra-se simultaneamente abaixo da média em termos de acessibilidade e de desenvolvimento económico. Talvez o exemplo nórdico nos possa ajudar em alguma coisa.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Clareza no Pensamento (Video) 4. A Consolidação de Créditos

Ilídio Silva fala sobre consolidação de créditos.

Hábitos de poupança

Nos últimos anos os portugueses perderam o hábito de poupar. E isso não se deve a dificuldades em (realmente) conseguir poupar. É mesmo a perda de um hábito. Pior: não apenas perderam o hábito de poupar, como adquiriram o hábito de se endividarem. Recorrer ao crédito tornou-se algo normal, sendo que muitas vezes é um acto rotineiro, em cujas consequências já nem se pensa. E hoje é possível comprar praticamente tudo a crédito... Mas sobre isto falaremos noutra ocasião.
A importância de poupar...
Há dias, pela mão amiga do meu colega Alfredo Simões, foi-me sugerida a leitura de um livro muito interessante, referenciado neste blogue como sendo um livro que precisamos de ler: “O Homem Mais Rico da Babilónia”, escrito por George S. Clason há mais de 80 anos que, em curtas histórias, apresenta (entre outras coisas) “sete soluções para carteiras vazias”. A primeira solução consiste em poupar 10% do rendimento. Como acontece com quase todas as ideias realmente simples, também esta é fantástica. Uma pessoa que tenha rendimentos mensais de 1.000 euros, se poupar e investir todos os meses 100 euros, mesmo que à taxa de juro líquida de 2% ao ano, terá amealhado aproximadamente 6.300 euros ao fim de 5 anos, 13.300 euros ao fim de 10 anos e 21.000 euros ao fim de 15 anos. E é bom notar que estes cenários se baseiam em dois pressupostos conservadores: o de que o rendimento da pessoa se mantém estável nos 1.000 euros mensais e o de que a taxa de juro se mantém estável nos 2%. Admitindo cenários mais favoráveis, ou seja, rendimentos e taxas de juro superiores (a propósito: mais cedo ou mais tarde, as taxas de juro voltarão a subir – para o bem e para o mal...) os resultados serão ainda mais animadores. É impossível viver com 90% do rendimento? Na maioria dos casos, não é, certamente. Como diz o autor da referida obra: “aquilo a que chamamos as nossas despesas indispensáveis aumenta sempre na razão directa dos nossos rendimentos, a menos que contrariemos essa tendência”. De facto, há sempre despesas onde é realmente possível cortar. Que me perdoem os fumadores, mas (para ilustrar apenas este exemplo) 100 euros equivalem sensivelmente a um maço de tabaco por dia (e já nem refiro os restantes benefícios associados, nomeadamente ao nível da saúde – do próprio e dos outros).
... e a importância de fazer orçamentos pessoais ou familiares
Outro hábito (simples) que os portugueses não têm é o de fazer orçamentos pessoais ou familiares. Proponho-lhe que experimente um exercício ainda mais simples do que elaborar um orçamento pessoal: pura e simplesmente anotar detalhadamente todas (mas mesmo todas) as suas receitas e despesas durante um mês. Depois, analise cuidadosamente as despesas, procurando identificar aquelas que (em boa verdade) poderia não ter efectuado. Certamente ficará surpreendido! Vai concluir que pode realmente poupar algumas dezenas de euros...

terça-feira, 7 de julho de 2009

O IRS reduz os encargos familiares com a saúde!

O que são consideradas despesas de saúde?
São aceites os custos com a compra de bens/serviços para prevenção e cura de doenças ou para reabilitação do sujeito passivo e do seu agregado familiar, que sejam isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida de 5%, cuja utilização seja exclusivamente terapêutica. Nomeadamente: medicamentos; próteses; consultas médicas; serviços médicos e enfermagem; cirurgias; internamento hospitalar; deslocações e estada do doente (se essencial), incluindo as despesas relativas a um acompanhante (se essencial); produtos ou tratamentos receitados por um médico, com finalidades terapêuticas; juros de empréstimos efectuados para pagamento destas despesas. Regra geral, também são aceites despesas com produtos sujeitos a uma taxa de IVA superior a 5%, desde que tenham fins preventivos, terapêuticos ou de reabilitação e tiverem receita médica. É o caso dos cosméticos, chás, ervas medicinais, produtos dietéticos, alimentos sem lactose ou glúten (se houver no agregado intolerantes a estas substâncias). Também a ginástica, natação, aquisição de colchões ortopédicos, bicicletas, aparelhos de musculação, banheiras de hidromassagem, desumidificadores, etc., se recomendadas por médicos para problemas de coluna, alergias e outros.
Para as restantes pessoas de família… serão apenas aceites as despesas de saúde com os ascendentes e colaterais até ao 3.º grau (pais, avós, tios, irmãos, sobrinhos), que vivam em economia comum e que não tenham rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevado (450 € em 2009).
Quando as despesas de saúde são parcialmente comparticipadas por sistemas de saúde ou seguros de doença… serão apenas dedutíveis na parte efectivamente suportada pelo beneficiário, no ano em que for efectuado o reembolso da parte comparticipada. Para tal servirá como suporte a declaração emitida pela entidade comparticipante.
Quais os documentos comprovativos de despesas de saúde aceites? Para medicamentos, a factura-recibo da farmácia (deve identificar nominal e quantitativamente), completada com o original ou cópia da receita médica (para situações em que a receita médica é condição de aceitação da despesa). Para as restantes, a factura ou documento equivalente.
Atenção… Não basta ter uma receita médica para que a compra de um produto ou serviço seja considerada despesa de saúde. Do mesmo modo, não é por um produto ser adquirido numa farmácia que a sua aquisição se torna numa despesa de saúde. Tal como qualquer outro produto ou serviço, a aceitação destas despesas depende da sua finalidade preventiva, terapêutica ou de reabilitação, comprovada pela respectiva receita médica. Se tiver dúvidas quanto à possibilidade de incluir determinadas despesas de saúde no IRS, apresente o caso à Direcção-Geral dos Impostos.
Fernando Amaro

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Clareza no Pensamento (Video) 3. A Queda dos Preços

Joaquim Simões fala sobre a queda dos preços.