Todos nós nascemos num mundo que em breve deixará de existir. Perante os nossos olhos decorre uma dessas metamorfoses na vida das nações que só muito raramente ocorrem. A era da dominação ocidental tem os dias contados. Após duas guerras mundiais, o centro do mundo deslocou-se da Europa para a América, para agora se desviar em direcção à Ásia. Devemos olhar para o Oriente com simpatia e respeito, mas sem ingenuidade. O que lá está a acontecer não é a continuação do nosso presente, mas o início de um novo presente. Com estas palavras Gabor Steingart, jornalista alemão, inicia a sua obra “O Conflito global ou a guerra da prosperidade” e na qual faz uma análise da globalização, avalia vantagens e inconvenientes, chama a atenção para quem são os vencedores e quem sai vencido desta guerra.
Particularmente interessante é o capítulo seis no qual o autor se interroga se a Europa estará destinada ao fracasso e apresenta uma estratégia para a sua defesa. Nessa estratégia, desenvolve a ideia, que começa a fazer o seu caminho, da criação de uma grande zona de comércio livre euro-americana. Por entre várias razões, umas de natureza politica e outras de natureza económica, tal iniciativa teria a virtude de deixar uma mensagem inequívoca: “o Ocidente continua interessado no preço da mercadoria, mas também se interessa pelo modo como esse preço é alcançado”.
O livro termina com uma entrevista a Paul A. Samuelson, economista norte-americano, prémio Nobel da Economia, e autor conhecido dos estudantes desta disciplina, que, a dado passo, afirma: “A globalização trouxe uma prosperidade suplementar, mas também nos traz insegurança e tensões suplementares. O mundo tornou-se mais nervoso”. Para este economista, aos governos compete “atingir um novo avanço no conhecimento, investindo na investigação e no desenvolvimento” e tentar “suavizar as desigualdades na sociedade”.
Particularmente interessante é o capítulo seis no qual o autor se interroga se a Europa estará destinada ao fracasso e apresenta uma estratégia para a sua defesa. Nessa estratégia, desenvolve a ideia, que começa a fazer o seu caminho, da criação de uma grande zona de comércio livre euro-americana. Por entre várias razões, umas de natureza politica e outras de natureza económica, tal iniciativa teria a virtude de deixar uma mensagem inequívoca: “o Ocidente continua interessado no preço da mercadoria, mas também se interessa pelo modo como esse preço é alcançado”.
O livro termina com uma entrevista a Paul A. Samuelson, economista norte-americano, prémio Nobel da Economia, e autor conhecido dos estudantes desta disciplina, que, a dado passo, afirma: “A globalização trouxe uma prosperidade suplementar, mas também nos traz insegurança e tensões suplementares. O mundo tornou-se mais nervoso”. Para este economista, aos governos compete “atingir um novo avanço no conhecimento, investindo na investigação e no desenvolvimento” e tentar “suavizar as desigualdades na sociedade”.
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