A reunião do G-20, em Londres, cumpriu o que dela se esperava. No que à economia diz respeito, aquele grupo de países decidiu em três direcções: a) reforçar os meios financeiros ao dispor das economias; b) reforço da regulação dos sistema financeiro; c) promoção do comércio internacional e combate ao proteccionismo.
Em termos estritamente politicos, realce para o início de entendimento sobre o ataque ao problema das mudanças climáticas, ao reconhecimento do crescente papel das economias emergentes e à vigilância sobre as remunerações dos executivos e sobre os paraísos fiscais. Em termos de comunicação, o G-20 cumpriu na perfeição, na medida em que era necessário vir um sinal de confiança, de determinação e de optimismo para os agentes económicos. E agora?
Em boa verdade, a primeira tentação é de desvalorizar os resultados do que se passou em Londres – já aconteceram tantas cimeiras, e todas tão importantes, sem sentirmos quaisquer efeitos benéficos para a nossa vida do dia-a-dia que olhamos desconfiados para “mais uma”. Esta tem de ser diferente! Com efeito, as decisões tomadas vêm de encontro às necessidades sentidas para combater a crise que se instalou nas economias e que se tem manifestado pela falta de liquidez, pela quebra da procura agregada (consumo, investimento, exportações) e pelos seus efeitos mais negros como as falências e o desemprego. Por outro lado, o combate a esta situação só faz sentido se for dirigido a nível global e as medidas aplicadas em cascata, desde as instituições internacionais até chegarem a cada Pais e mesmo a cada local.
As decisões do G-20, porém, não irão ter repercussões imediatas ao nível do desemprego, nem se espera assistirmos a uma retoma rápida da economia. Para Portugal, dado tratar-se de uma economia aberta, foi importante a defesa do comércio internacional e só teremos a beneficiar se aumentar a liquidez nas economias internacionais, nos nossos clientes e nossos financiadores. Desta forma, talvez consigamos retomar o caminho do crescimento das exportações – elemento fundamental do nosso crescimento económico – e possamos beneficiar da maior disponibilidade de dinheiro nos mercados internacionais que facilite a vida às empresas, e em particular às PME, e às famílias.
(excerto do artigo publicado no Diário de Viseu, de 06 Abril 2009)
Em termos estritamente politicos, realce para o início de entendimento sobre o ataque ao problema das mudanças climáticas, ao reconhecimento do crescente papel das economias emergentes e à vigilância sobre as remunerações dos executivos e sobre os paraísos fiscais. Em termos de comunicação, o G-20 cumpriu na perfeição, na medida em que era necessário vir um sinal de confiança, de determinação e de optimismo para os agentes económicos. E agora?
Em boa verdade, a primeira tentação é de desvalorizar os resultados do que se passou em Londres – já aconteceram tantas cimeiras, e todas tão importantes, sem sentirmos quaisquer efeitos benéficos para a nossa vida do dia-a-dia que olhamos desconfiados para “mais uma”. Esta tem de ser diferente! Com efeito, as decisões tomadas vêm de encontro às necessidades sentidas para combater a crise que se instalou nas economias e que se tem manifestado pela falta de liquidez, pela quebra da procura agregada (consumo, investimento, exportações) e pelos seus efeitos mais negros como as falências e o desemprego. Por outro lado, o combate a esta situação só faz sentido se for dirigido a nível global e as medidas aplicadas em cascata, desde as instituições internacionais até chegarem a cada Pais e mesmo a cada local.
As decisões do G-20, porém, não irão ter repercussões imediatas ao nível do desemprego, nem se espera assistirmos a uma retoma rápida da economia. Para Portugal, dado tratar-se de uma economia aberta, foi importante a defesa do comércio internacional e só teremos a beneficiar se aumentar a liquidez nas economias internacionais, nos nossos clientes e nossos financiadores. Desta forma, talvez consigamos retomar o caminho do crescimento das exportações – elemento fundamental do nosso crescimento económico – e possamos beneficiar da maior disponibilidade de dinheiro nos mercados internacionais que facilite a vida às empresas, e em particular às PME, e às famílias.
(excerto do artigo publicado no Diário de Viseu, de 06 Abril 2009)
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