quarta-feira, 29 de abril de 2009
Comer bem em Portugal...
O Guia Michelin, um dos mais conceituados guias gastronómicos da Europa, classificou 10 restaurantes portugueses com as suas tão desejadas estrelas:
- Villa Joya em Albufeira (2 estrelas);
- São Gabriel em Almancil (1 estrela);
- Henrique Leis em Almancil (1 estrela);
- Amadeus em Almancil (1 estrela);
- Willie’s na Quarteira (1 estrela);
- Eleven em Lisboa (1 estrela);
- Fortaleza do Guincho em Cascais (1 estrela);
- Casa da Calçada em Amarante (1 estrela);
- Arcadas da Capela, Quinta das Lágrimas em Coimbra (1 estrela);
- Il Gallo d’Oro no Funchal (1 estrela);
As estrelas atribuídas pelo Guia Michelin são uma referência para o sector e para os clientes dos restaurantes, representando uma indicação fundamental para os gastrónomos e uma consagração na carreira de qualquer “Chef”. Criado pelos irmãos André e Edouard Michelin, o primeiro Guia foi publicado em 1900, embora as famosas estrelas só tenham surgido em 1926. Neste momento está disponível em 13 versões que cobrem 21 países apresentando uma ampla e variada selecção de estabelecimentos.
Embora a região de Viseu não seja detentora de nenhum restaurante classificado com estrelas do Guia Michelin, lançamos um desafio… ajude-nos a encontrar os melhores restaurantes da região e do país, enviando uma mensagem com o nome do restaurante eleito por si e a razão da sua escolha.
Nós começamos a contagem e elegemos o restaurante Casa Arouquesa como o local ideal para os amantes da carne arouquesa certificada. Aqui poderá comer o melhor bife arouquês ou a mais genuína vitela assada no forno.
Ficam os contactos: Empreendimento Bellavista, Lote 0, Viseu, telf. 232416174, e-mail: www.casaarouquesa.pt.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O imperativo da produtividade
Comparando a produtividade dos EUA com a França e a Alemanha, os autores concluem pela deficiência na regulação que condiciona a inovação e distorce o ambiente concorrencial nos países europeus. Alem disso, o andamento mais lento da produtividade na Europa é ainda explicado pela natureza da sua procura e do menor rendimento per capita. Referência ainda para o envelhecimento demográfico na Europa que coloca uma pressão forte sobre a população activa que tem de suportar um número crescente de pensionistas. Por isso, a única forma de manter ou aumentar o nível de vida será aumentar a produtividade.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Arquimedes e a Região de Viseu
Com este mesmo espírito, deveremos interrogar-nos acerca das alavancas de que dispomos no sentido de acelerarmos o desenvolvimento da Região de Viseu. Malgrado o crescimento e as transformações ocorridas nas últimas décadas, não podemos esquecer que cada um de nós, a trabalhar em Dão-Lafões, produz pouco mais de 62% da média nacional, e detemos um poder de compra per capita de cerca de 71% de um português médio. Se juntarmos a estes indicadores a existência de importantes disparidades intermunicipais e a redução da população residente jovem, então, talvez valha a pena seleccionarmos as alavancas que tornem mais eficaz a tarefa de levantarmos os índices de desenvolvimento da Região.
Que alavancas são essas?
a) As grandes empresas, nomeadamente de média alta tecnologia que produzem cerca de 10% da riqueza regional;
b) Os produtos endógenos (floresta, vinho, agroalimentares, ...) que importa valorizar através da investigação aplicada, do design, de novas actividades;
c) O acervo de bens culturais e os principais agentes (Museu Grão Vasco, Acert, Teatro Viriato ...) que poderão ser autênticas incubadoras culturais, agentes para a libertação da criatividade e para abrir espaço aos criativos;
d) O Instituto Politécnico de Viseu sempre que intimamente ligado aos sectores produtivos através da formação e da investigação;
e) A capacidade organizativa de cada um e da união que os agentes do ensino superior, as empresas e associações empresariais, os poderes políticos locais forem capazes de construir em função de uma visão e de objectivos comuns.
O ponto de apoio, o fulcro, de cada alavanca, será este território rico em recursos naturais e património histórico herdado, o sistema urbano em torno de Viseu, esta localização sobre o eixo Irun-Portugal, estruturante para Portugal e a Região Centro.
Seremos nós capazes de usar estas alavancas, baseando-nos no conhecimento e com a mesma determinação de Arquimedes?
sábado, 18 de abril de 2009
Memórias Soltas
Não se trata de uma obra sobre história económica mas interessa a todos os que gostam de colher ensinamentos a partir da experiência. Com estas Memórias entendemos melhor as fraquezas do Pais no seu processo de abertura ao exterior ou o que se passou no período pós-25 de Abril; podemos ainda ficar admirados com a irracionalidade de alguns investimentos públicos como o de Cahora Bassa ou com a actividade do Banco de Portugal nos momentos difíceis por que passou a economia (e a sociedade) portuguesa.
Manuel Jacinto Lopes, para além de ministro, governador do Banco de Portugal, representante português nas negociações do Plano Marshall e na adesão do nosso pais ao Fundo Monetário Internacional, desempenhou as funções de vice-presidente da Sociedade de Geografia e Presidente da Academia das Ciências. Como ele próprio afirma: “Um economista que só sabe economia é um pobre economista”.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Uma boa ideia para ajudar
Pessoas que se encontram temporariamente privadas da sua liberdade ajudam, com o seu trabalho, quem fora dos muros necessita. E ao ajudarem quem precisa sentem-se úteis e quem sabe talvez a sua integração social seja mais fácil.
No referido site encontra-se uma lista dos estabelecimentos prisionais nos quais esta iniciativa está a decorrer. Infelizmente, o estabelecimento prisional de Viseu não se encontrava nessa lista. Desconheço se a referida instituição tem terreno suficiente para o desenvolvimento de uma “Horta Solidária”, mas se não tiver talvez a Câmara Municipal possa ajudar e disponibilizar terreno para uma horta. E, embora Viseu não tenha ainda um Banco Alimentar, existem na cidade muitas instituições a quem doar os produtos cultivados.
O mais importante é não deixar de participar numa iniciativa tão louvável, e dar aos reclusos do estabelecimento prisional de Viseu uma oportunidade de ajudar quem precisa.
Finalizo, lembrando que nos dias 30 e 31 de Maio de 2009 a Federação Nacional de Bancos Alimentares vai efectuar mais uma recolha de bens, e que todos nós temos obrigação de ajudar. O nosso contributo pode ser em bens alimentares, em dinheiro ou com trabalho, pois voluntários precisam-se! Para mais informações sobre como ajudar não deixe de consultar 0 site do Banco Alimentar contra a fome.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Iniciativas Locais de Emprego (ILE): Apoio ao empreendedorismo
Das fragilidades que caracterizam o nosso sistema de emprego, o baixo nível de empreendedorismo é uma das que exigem atenção e estímulo por parte de diversas entidades e premente tomada de consciência de quem não tem emprego ou está em risco de o perder.
Com as tendências que se conhecem na situação económica actual, ninguém acredita que haverá emprego para todos nos próximos tempos. A agravar, há um crescente número de profissões em extinção, quer por via da evolução tecnológica, quer em resultado das mudanças que a globalização provoca na geografia económica mundial. É, por isso, urgente uma mudança de atitude que conduza a uma cultura do empreendedorismo.
Sendo certo que as situações de crise são propícias ao aparecimento de novas oportunidades, há que encarar os desafios com determinação e procurar eventuais apoios existentes. Dentre os incentivos à criação do próprio emprego, destacamos, nesta nota, os apoios a Iniciativas Locais de Emprego (ILE), promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (www.iefp.pt).
Trata-se de apoios a investimentos de pequena dimensão para constituição de novas entidades, com criação de postos de trabalho e que contribuam para a dinamização das economias locais. Destinam-se a desempregados, jovens à procura de 1º emprego e a pessoas em risco de desemprego.
Para além de apoio técnico, destacam-se os seguintes apoios financeiros (subsídios não reembolsáveis):
- Por cada posto de trabalho criado, incluindo o próprio promotor, 18 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (419,22 euros, em 2009), com majoração de 20% se preenchido por desempregado de longa duração ou com mais de 45 anos de idade, por jovens à procura do 1º emprego ou por beneficiários do Rendimento Social de Inserção. A majoração será de 25% por cada posto de trabalho preenchido por pessoa com deficiência;
- Apoio ao investimento, até 40% do investimento total admissível (150.000,00 euros), equivalente, portanto, a 60.000,00 euros, não podendo exceder 12.500,00 euros por cada posto de trabalho criado e preenchido por desempregados ou jovens à procura de 1º emprego, incluindo o próprio promotor.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
G-20 fez o necessário
Em termos estritamente politicos, realce para o início de entendimento sobre o ataque ao problema das mudanças climáticas, ao reconhecimento do crescente papel das economias emergentes e à vigilância sobre as remunerações dos executivos e sobre os paraísos fiscais. Em termos de comunicação, o G-20 cumpriu na perfeição, na medida em que era necessário vir um sinal de confiança, de determinação e de optimismo para os agentes económicos. E agora?
Em boa verdade, a primeira tentação é de desvalorizar os resultados do que se passou em Londres – já aconteceram tantas cimeiras, e todas tão importantes, sem sentirmos quaisquer efeitos benéficos para a nossa vida do dia-a-dia que olhamos desconfiados para “mais uma”. Esta tem de ser diferente! Com efeito, as decisões tomadas vêm de encontro às necessidades sentidas para combater a crise que se instalou nas economias e que se tem manifestado pela falta de liquidez, pela quebra da procura agregada (consumo, investimento, exportações) e pelos seus efeitos mais negros como as falências e o desemprego. Por outro lado, o combate a esta situação só faz sentido se for dirigido a nível global e as medidas aplicadas em cascata, desde as instituições internacionais até chegarem a cada Pais e mesmo a cada local.
As decisões do G-20, porém, não irão ter repercussões imediatas ao nível do desemprego, nem se espera assistirmos a uma retoma rápida da economia. Para Portugal, dado tratar-se de uma economia aberta, foi importante a defesa do comércio internacional e só teremos a beneficiar se aumentar a liquidez nas economias internacionais, nos nossos clientes e nossos financiadores. Desta forma, talvez consigamos retomar o caminho do crescimento das exportações – elemento fundamental do nosso crescimento económico – e possamos beneficiar da maior disponibilidade de dinheiro nos mercados internacionais que facilite a vida às empresas, e em particular às PME, e às famílias.
(excerto do artigo publicado no Diário de Viseu, de 06 Abril 2009)
sábado, 4 de abril de 2009
"Cultura a custo zero"
Se gosta de visitar museus aconselhamos…
Museu Grão Vasco em Viseu: entrada gratuita aos Domingos e Feriados até às 12H30.
Casa Museu Almeida Moreira em Viseu: entrada gratuita de terça-feira a Domingo
Museu Municipal de Vouzela: entrada gratuita de terça-feira a Domingo. Não abandone Vouzela sem passar no café Central e comprar os deliciosos pastéis de Vouzela.
Se gosta de andar a pé, deixe-se envolver pela história e realize um dos percursos temáticos que aconselhamos…
1)Rota de Viriato: Viseu dos Romanos à Idade Média (duração: aprox. 2H / 2kms);
2)Rota de Grão Vasco: Viseu Renascimento (duração: aprox. 3H / 3,5kms);
3)Rota Amor de Perdição: Viseu Romântico do Séc. XIX (duração: aprox. 2H / 2kms);
4)Rota Aquilino Ribeiro: Viseu Republicano XX (duração: aprox. 2H / 2,5kms);
Poderá obter os trajectos destas rotas através do endereço: www.turismodaolafoes.com
Se prefere uma pequena viagem de automóvel e gosta de artesanato aconselhamos…
Uma visita a Molelos, no concelho de Tondela, para conhecer o barro negro e tentar descobrir afinal qual é o mistério da bilha dos segredos. Se preferir, visite Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire e conheça a sede das Capuchinhas, uma cooperativa de produção e venda de vestuário, constituída por quatro mulheres que criam peças contemporâneas de burel, linho e lã. Atreva-se a fazer um desvio até ao Mezio e prove o original arroz de feijão com salpicão cozido ou o afamado cabrito assado no restaurante Mezio, aproveite, ainda, para visitar o pequeno museu de artesanato no mesmo local.
Se gosta de eventos culturais aconselhamos…
Uma visita à I Feira de Produtos Regionais de Mangualde a decorrer no Largo do Rossio no dia 5 de Abril de 2009 a partir das 14H00 e onde poderá encontrar produtos endógenos da região, como o queijo de ovelha, os enchidos, o vinho ou o mel. Antes de regressar a casa, passe pela Pastelaria do Complexo Paroquial Patronato e compre os inesquecíveis pastéis de feijão.