Recentemente, vários órgãos de comunicação social têm-se referido à figura do rating. Afinal, o que é isso do rating?
Conceito de rating
O rating, ou notação de risco, constitui um processo que permite avaliar a probabilidade de incumprimento por parte da entidade emitente, nomeadamente em relação ao eventual não pagamento atempado de juros e/ou capital.
Quem atribui o rating?
O rating é atribuído por uma entidade independente que analisa periodicamente a condição económico-financeira da entidade emitente, publicando as suas conclusões. A nível mundial, destacam-se a Moody’s, a Fitch Ratings e a Standard & Poors. A nível nacional, podemos referir a Companhia Portuguesa de Rating.
Com base em que critérios o rating é emitido?
De entre os diversos aspectos que as agências de rating têm em conta para atribuir uma notação de risco, podemos destacar: o enquadramento legal e contratual dos compromissos financeiros sujeitos a rating, o enquadramento macroeconómico e do sector de actividade, a posição competitiva da entidade emitente, a sua organização e capacidade de gestão, a análise económico-financeira passada e previsional, com destaque para os aspectos mais sensíveis a variações conjunturais, etc..
Como são definidas as classificações de rating?
O rating é normalmente definido com recurso a letras, podendo também integrar algarismos (depende um pouco da agência de rating em questão). Contudo, essas definições apresentam o mesmo objectivo: classificar de forma gradual o risco de crédito de uma emissão ou de uma entidade emitente. Por exemplo, a Companhia Portuguesa de Rating utiliza, para emissões de médio e longo prazo, as seguintes notações: AAA (que significa “capacidade extremamente forte para cumprir os seus compromissos financeiros”), AA, A, BBB, BB, B, CCC, CC, C, D (que significa “o emitente encontra-se presentemente em incumprimento de compromissos financeiros”). Os ratings de “AA” a “CCC” podem ser modificados com a adição de “+” ou “-”. Complementarmente à notação, é apresentada a tendência, que poderá ser positiva, estável, negativa ou indefinida.
Que consequências poderá ter uma notação de risco mais fraca?
Poderá registar-se uma quebra da procura dos títulos emitidos pela entidade emitente ou então, uma vez que agora tais títulos incorporam uma maior componente de risco, os investidores apenas estarão interessados em adquirir esses títulos se o retorno for também maior, o que se materializa na aplicação de taxas de juro mais elevadas.
Conceito de rating
O rating, ou notação de risco, constitui um processo que permite avaliar a probabilidade de incumprimento por parte da entidade emitente, nomeadamente em relação ao eventual não pagamento atempado de juros e/ou capital.
Quem atribui o rating?
O rating é atribuído por uma entidade independente que analisa periodicamente a condição económico-financeira da entidade emitente, publicando as suas conclusões. A nível mundial, destacam-se a Moody’s, a Fitch Ratings e a Standard & Poors. A nível nacional, podemos referir a Companhia Portuguesa de Rating.
Com base em que critérios o rating é emitido?
De entre os diversos aspectos que as agências de rating têm em conta para atribuir uma notação de risco, podemos destacar: o enquadramento legal e contratual dos compromissos financeiros sujeitos a rating, o enquadramento macroeconómico e do sector de actividade, a posição competitiva da entidade emitente, a sua organização e capacidade de gestão, a análise económico-financeira passada e previsional, com destaque para os aspectos mais sensíveis a variações conjunturais, etc..
Como são definidas as classificações de rating?
O rating é normalmente definido com recurso a letras, podendo também integrar algarismos (depende um pouco da agência de rating em questão). Contudo, essas definições apresentam o mesmo objectivo: classificar de forma gradual o risco de crédito de uma emissão ou de uma entidade emitente. Por exemplo, a Companhia Portuguesa de Rating utiliza, para emissões de médio e longo prazo, as seguintes notações: AAA (que significa “capacidade extremamente forte para cumprir os seus compromissos financeiros”), AA, A, BBB, BB, B, CCC, CC, C, D (que significa “o emitente encontra-se presentemente em incumprimento de compromissos financeiros”). Os ratings de “AA” a “CCC” podem ser modificados com a adição de “+” ou “-”. Complementarmente à notação, é apresentada a tendência, que poderá ser positiva, estável, negativa ou indefinida.
Que consequências poderá ter uma notação de risco mais fraca?
Poderá registar-se uma quebra da procura dos títulos emitidos pela entidade emitente ou então, uma vez que agora tais títulos incorporam uma maior componente de risco, os investidores apenas estarão interessados em adquirir esses títulos se o retorno for também maior, o que se materializa na aplicação de taxas de juro mais elevadas.
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