segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pequenos hábitos de poupança

No passado dia 31 de Outubro comemorou-se mais um Dia Mundial da Poupança. Sobretudo em tempos de crise, esta data poderia servir de motivo para repensarmos um pouco os nossos hábitos de poupança. Este artigo pretende assim expor algumas dicas e conselhos úteis acerca do nosso comportamento perante a poupança.

Pagar primeiro a nós próprios

Esta ideia significa que, quando recebemos periodicamente os nossos rendimentos (normalmente, o nosso ordenado), antes de realizarmos qualquer pagamento a outros, devemos primeiro retirar uma percentagem dos rendimentos (digamos, 10%) para uma conta poupança ou de investimentos. Em grande parte das vezes, o que importa não é quanto dinheiro ganhamos, mas sim quanto dinheiro conseguimos poupar.

Controlar o nosso cash-flow

A ideia é muito simples: acompanhar periodicamente (mensalmente, semanalmente ou, se possível, diariamente) as entradas e saídas de dinheiro, de modo a tentarmos saber para onde vão as nossas disponibilidades financeiras. Se realizarmos este controlo será muito mais fácil identificarmos as despesas que poderemos eliminar e, consequentemente, pouparmos.

Evitar contrair dívida

Perante o aumento significativo da oferta de crédito ao consumo por parte das instituições financeiras, e sobretudo no actual cenário de baixas taxas de juro, a compra com recurso ao crédito é uma tentação. Todavia, os encargos que passamos a ter que suportar com esse recurso ao crédito acabam por constituir um “fardo” que só vem complicar ainda mais as nossas tentativas de realizar poupança. Além disso, devemos também preocupar-nos em pagar a 100% as dívidas dos cartões de crédito, recorrendo apenas ao período de crédito gratuito, ter cuidado com a utilização dos saldos a descoberto das contas-ordenado e, sempre que possível, amortizar dívida.

Poupar numa perspectiva de longo prazo

Normalmente quem poupa (e quando poupa!...), fá-lo numa perspectiva de curto prazo, sem olhar para o longo prazo. Mas porque será que quando se trata de contrair empréstimos (sobretudo, o crédito à habitação) conseguimos pensar a longo prazo e na altura de poupar não? O esforço financeiro que teremos que fazer periodicamente para amealharmos uma quantia que nos permita gozar tranquilamente a nossa reforma será tanto maior quanto mais tarde começarmos a poupar.

Em suma, por vezes é necessário abdicar um pouco no presente de modo a tentar melhorar o nosso futuro, que infelizmente se apresenta cada vez mais incerto…

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