Todos nós já fomos abordados por pedidos, desde arrumadores de carros, a pessoas com alegadas dificuldades monetárias e ou de saúde, de crianças a velhos, de homens a mulheres, enfim, todo o tipo de pessoas e de pedidos. Todos coabitamos, infelizmente, com proximidade a estas supostas ou não, dificuldades. Perante esta situação todos já nos perguntamos se a pessoa que nos pede realmente precisa ou é “mais um”?
Todos já ouvimos histórias de pessoas que pedem e afinal não precisam, de pessoas que estragam comida, roupa que vão buscar aos centros de solidariedade social, de pessoas que recorrem às Caritas, ao Banco Alimentar contra a fome, entre outros, e que não precisam de qualquer ajuda. Não relembro sequer as situações óbvias em que somos abordados por toxicodependentes e alcoólicos e sabemos, à priori, que o dinheiro que pedem não é para suprimir uma necessidade mas um vício!
Uma das consequências deste tipo de situação decorre no facto de se deixar de acreditar em alguém ou em alguma coisa. Existem pessoas que pura e simplesmente não dão nada a ninguém, existem pessoas que só dão a instituições onde sabem que à partida as fraudes não existem, ou pelo menos, são combatidas. E existem as pessoas que continuam a dar quando podem e a quem julgam que merece. Não esqueço o que um dia ouvi à mãe de um amigo -“Eu dou quase sempre e faço uma boa acção. É responsabilidade de quem recebe também fazer uma boa acção”!
Claro que nem todos pensam como a mãe do meu amigo, mas também nem toda as pessoas que pedem não precisam, e é pelas pessoas que realmente necessitam que devemos continuar a dar sempre que não nos faça falta, é por aquelas pessoas e por tantas outras que realmente precisam da nossa ajuda. Afinal, a boa acção fica sempre com quem dá.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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